Prevenção do câncer de pele: por que investir em campanhas de conscientização?
Ações de prevenção do câncer de pele não demandam muitos recursos para as operadoras de saúde e podem trazer excelentes resultados.
Mas para isso é preciso planejá-las de forma estratégica e focada, priorizando o diagnóstico precoce e a conscientização da população para os perigos da exposição excessiva ao sol.a
E por que essa deve ser uma prioridade para sua operadora?
Basta consultar dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que indicam que o câncer de pele já representa 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no país.
É simplesmente o tipo de câncer mais comum entre os brasileiros.
Para o biênio 2018 a 2019, são previstos 165.580 mil novos diagnósticos de câncer de pele não melanoma no país.
A estimativa do Inca aponta uma redução de 10 mil casos em relação ao biênio anterior, mas o número de pessoas acometidas pela a doença ainda preocupa os gestores da área de saúde.
Por que investir na prevenção do câncer de pele
A importância da prevenção se deve à alta probabilidade de cura quando a doença é descoberta ainda em seu estágio inicial.
e for diagnosticado precocemente, as chances de cura são superiores a 90%.
O câncer de pele se manifesta de formas distintas, sendo as mais comuns o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, chamados de “câncer não melanoma”.
Além destes há ainda o melanoma, que ocorre com menor frequência mas é muito mais agressivo e letal.
Nesses casos, a evolução da doença pode acabar atingindo os nódulos linfáticos e outros órgãos do corpo, como fígado e cérebro.
Com estratégia de prevenção bem planejada é possível intervir junto a esses pacientes no momento certo, impedindo que o câncer de pele coloque em risco a vida do paciente, exigindo intervenções mais complexas e dispendiosas por parte da operadora.
Diagnóstico precoce facilita o tratamento
O tratamento do câncer de pele geralmente é feito por meio de uma intervenção cirúrgica para remover a lesão com uma margem de segurança.
Em sua fase inicial, basta uma cirurgia simples para a remoção da lesão.
Depois disso, é necessário um segundo procedimento para remoção das margens em volta da lesão para garantir que o tumor não volte naquele local.
Para alguns tipos de lesão mais superficiais há ainda a possibilidade de tratamentos não cirúrgicos, como curetagem, crioterapia ou fotodinâmica.
De todos os tratamentos envolvendo neoplasias, o do câncer de pele é considerado o mais simples e menos agressivo.
Por isso o diagnóstico precoce é tão importante.
Ele evita que o paciente tenha que se submeter a tratamentos mais intensos, como a quimioterapia, terapia alvo e/ou imunoterapia.
Campanhas de conscientização sobre câncer de pele
Para que as ações preventivas surtam efeito e se obtenha o engajamento desejado na procura do diagnóstico precoce, é preciso que as operadoras de saúde se preocupem em educar seus beneficiários a respeito dos riscos e medidas preventivas envolvendo o câncer de pele.
Promover palestras com médicos especialistas, publicar artigos e postagens nas redes sociais, criar anúncios em rádio, jornal e TV, distribuir panfletos e folders com material sobre a doença…
Não importa o meio utilizado, o importante é levar a informação até quem precisa dela!
É importante manter essas iniciativas durante o ano todo.
Mas como a incidência do câncer de pele é maior nos meses de verão, aproveite esta época para intensificar seus esforços na prevenção da doença.
Outra boa ideia é “pegar carona” no movimento Dezembro Laranja, uma iniciativa desenvolvida desde 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) nos moldes dos já conhecidos “outubro rosa” e “novembro azul”.
Sempre no último mês do ano, a entidade realiza uma série de ações pelo país com o objetivo de alertar, informar e conscientizar a população sobre os riscos dos tumores cutâneos, principalmente o melanoma.
Exemplos de campanhas em vídeo
Veja a seguir dois exemplos interessantes de materiais informativos em vídeo, produzidos por operadoras de saúde.
O primeiro é uma entrevista com um médico dermatologista da Unimed Foz do Iguaçu, esclarecendo os principais pontos sobre a prevenção do câncer de pele:
Já este vídeo da Unimed Cuiabá traz uma outra abordagem, em um comercial de 30s para ser veiculado na TV e mídias sociais:
Seleção de elegíveis na prevenção do câncer de pele
Sabemos que nem sempre é possível direcionar uma campanha de prevenção do câncer de pele para todos os beneficiários de uma operadora de saúde.
Portanto, mesmo que seja importante ter campanhas mais abrangentes para o público em geral, certas ações mais diretas devem ser focadas naqueles beneficiários que apresentam um risco maior de desenvolver esse tipo de tumor.
E como você sabe quem são eles?
Com a ajuda da tecnologia da informação!
Utilizando um sistema especializado na gestão de ações de medicina preventiva, o gestor da área pode mapear na população atendida pelo plano de saúde alguns indicadores que podem significar uma maior propensão para o desenvolvimento da doença.
Um exemplo é monitorar a quantidade de visitas feitas ao dermatologista.
Beneficiários que consultam este especialista com frequência muito superior à média podem estar com algum problema (ou então necessitam orientação para racionalizar o uso do serviço).
Outro aspecto que pode ser monitorado é o histórico familiar do indivíduo ou o fato dele morar em uma região com grande incidência de câncer de pele.
Nesses casos, se a pessoa não tem o hábito de consultar um dermatologista, ela pode receber materiais informativos ou mesmo um comunicado da operadora convidando para fazer um exame
A importância do perfil epidemiológico
Com base nas informações obtidas através dos questionários de perfil epidemiológico, é possível identificar também uma série de fatores de risco que envolvem o desenvolvimento do câncer de pele, em especial do melanoma.
Estas informações podem ser monitorados de modo a identificar os indivíduos mais indicados para participar de ações de prevenção:
- Excesso de pintas e marcas na pele
- Pintas displásicas (marcas maiores, com forma ou cor anormal)
- Pintas congênitas.
- Pele clara, sardas e cabelos claros
- Histórico familiar
- Histórico individual
- Imunossupressão
- Pele seca
Cruzar dados cadastrais e mapear essas características entre seus beneficiários pode ajudar sua operadora a realizar ações mais específicas e com maior eficácia para os indivíduos que apresentem uma combinação destes fatores de risco.
E não esqueça:
Ao planejar uma campanhas de prevenção do câncer de pele, sua operadora deve passar a mensagem de que o hábito de se proteger da radiação solar deve começar na infância e se tornar um hábito durante toda a vida.
Afinal, quanto mais informação estiver disponível, mais seus beneficiários estarão aptos a entender e mudar seus hábitos em direção a uma vida mais saudável!
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