Telemedicina e telemonitoramento: como complementar esses serviços na sua operadora
A necessidade de oferecer alternativas para o atendimento remoto em tempos de pandemia tem levado as operadoras de saúde a adotar de forma massiva a telemedicina.
Contudo, a corrida para implantar essa nova forma de atendimento não pode deixar de lado um serviço complementar, que as soluções de teleconsulta disponíveis no mercado costumam não atender: o telemonitoramento de pacientes.
Neste artigo, vamos mostrar como esses dois serviços podem (e devem) ser implantados juntos na sua operadora, cada um deles com suas particularidades e soluções específicas de gestão.
A telemedicina chegou para ficar
Desde março de 2020, a prática da telemedicina está autorizada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A decisão foi feita em caráter emergencial, devido às limitações trazidas pela pandemia de Covid-19, e não tem um prazo definido para terminar.
O principal motivo para a adoção das teleconsultas foi evitar a ida de pacientes com quadros leves a moderados para as unidades de saúde, contribuindo para o isolamento necessário em períodos de grande risco de contaminação pelo coronavírus.
Mas as vantagens dessa modalidade de atendimento vão além além da segurança, e incluem também maior praticidade para o paciente, otimização do tempo dos profissionais, aumento na capacidade de serviços e custos menores para a emissão de laudos.
Pesquisa realizada pela plataforma de busca e comparação de softwares Capterra revelou que 55% dos pacientes brasileiros afirmam já ter feito ao menos uma consulta usando a modalidade.
Mas o dado mais interessante está relacionado ao futuro da telemedicina no país, pois 46% dos entrevistados afirmaram confiar na sua eficácia e que desejam continuar com as teleconsultas mesmo após o fim da pandemia.
No mundo, estudos realizados pela Global Market Insights projetam uma taxa de crescimento anual de 19% para o mercado de telemedicina, que deve se expandir para US$ 175 bilhões até 2026.
Todos esses dados mostram que a telemedicina é uma realidade incontestável para o mercado de saúde e que essa tecnologia deve permanecer em alta mesmo com o fim da pandemia de Covid-19.
Mas, quando falamos de medicina preventiva e promoção da saúde, as teleconsultas conseguem resolver apenas parte do problema.
Teleconsulta e telemonitoramento: qual a diferença?
Antes de irmos além, é importante deixar bem clara a diferença entre a teleconsulta e o serviço de telemonitoramento de crônicos.
A teleconsulta consiste basicamente em uma consulta médica não presencial, realizada por meio de recursos de comunicação à distância.
Existem duas formas principais de teleconsulta:
- Teleconsulta entre médicos: ocorre, por exemplo, quando um clínico geral solicita a assistência de um especialista para fechar um diagnóstico ou para indicar um tratamento.
- Teleconsulta entre médico e paciente: nelas, assim como em uma consulta normal, o paciente procura diretamente o atendimento para obter um diagnóstico ou esclarecer dúvidas.
Já o telemonitoramento (sobre o qual falaremos a seguir) é um processo contínuo que tem o objetivo de acompanhar as condições de saúde dos beneficiários.
Ele é composto por três etapas:
- Coleta de dados: feita por meio de anamnese, avaliação clínica, exames laboratoriais ou de diagnóstico;
- Análise dos dados: considera as informações obtidas ao longo do tempo e a evolução do quadro do paciente para elaborar uma conclusão ou hipótese;
- Tomada de decisão: depois de avaliar a situação do beneficiário, é hora de identificar o problema e as medidas que devem ser tomadas.
Como ir além da teleconsulta
A telemedicina sem dúvida está cumprindo um importante papel como forma de se aproximar dos beneficiários neste momento de pandemia.
Mas, como vimos, ela é apenas um meio de comunicação para que os médicos consigam atender à distância.
Adotar a telemedicina não significa que a sua operadora terá toda a tecnologia necessária para coordenar o telemonitoramento desses pacientes, em especial dos doentes crônicos e portadores de comorbidades.
Para isso, é fundamental contar com um sistema que faça um gerenciamento detalhado da carteira de beneficiários, avaliando seu estado de saúde ao longo do tempo, e que também ajude a equipe a orientá-los com relação a medidas para prevenir o agravamento da doença.
Isso vai além de ter uma plataforma de telemedicina, onde o médico apenas faz as chamadas de teleconsulta e verifica a saúde do paciente.
É importante observar que muitas dessas plataformas não possuem protocolos clínicos e as poucas que oferecem esse recurso não permitem customizá-los para se adaptar às necessidades específicas da sua operadora.
Utilizando um sistema especializado na gestão de medicina preventiva e promoção da saúde é possível incluir nos protocolos perguntas mais de acordo com a realidade do momento e de cada paciente.
Nesse caso, sua operadora pode adaptar facilmente um protocolo para incluir questões ligadas à pandemia de Covid-19, por exemplo.
Com o apoio de um sistema como o Previva, todas as informações obtidas por meio das teleconsultas são analisadas para construir um histórico de cada paciente e para monitorar seu risco com relação a diversas doenças.
É trabalhando com essas informações que a operadora poderá identificar que pacientes estão necessitando de cuidado imediato ou estão aptos a participar de algum programa de prevenção e controle de riscos.
O papel do telemonitoramento
Quando tratamos de doenças crônicas, que possuem lento desenvolvimento e longa duração, é fundamental acompanhar os pacientes com mais frequência do que apenas no momento das consultas.
É por isso que, além de implantar a telemedicina, as operadoras precisam investir também no telemonitoramento de crônicos e saber como combinar esses dois serviços para obter os melhores resultados.
Com o auxílio de um sistema para gestão de medicina preventiva, como o Previva, é possível coordenar uma central de chamadas responsável por fazer contato periódico com esses pacientes.
O mais comum é que o telemonitoramento seja feito por telefone, mas já existem muitas operadoras utilizando os mesmos recursos de vídeo aplicados na telemedicina para fazer esse acompanhamento.
Além de atualizar as informações sobre o estado de saúde dos pacientes, os profissionais responsáveis pelo telemonitoramento também aproveitam o contato para transmitir orientações que os ajudem a conviver com a doença, controlar sua evolução e minimizar danos a longo prazo.
No sistema, o gestor da área de medicina preventiva tem acesso a todo o histórico de atendimento do paciente, pode agendar retornos ou encaminhamentos, além de gerar gráficos mostrando a evolução da saúde de cada paciente ou grupos predefinidos.
No caso do Previva, que trabalha totalmente integrado ao ERP da operadora, há ainda a opção de programar um alerta de intercorrências em tempo real, para que o gestor consiga saber quem são os pacientes que precisam de mais atenção ou medidas emergenciais.
O fato é que nenhum software de telemedicina é capaz de oferecer tudo isso!
E é por isso que sua operadora precisa de ambas as tecnologias.
Com a plataforma de telemedicina você consegue atender pacientes a distância, com mais segurança e agilidade.
Com o sistema de gestão de medicina preventiva você faz um mapeamento completo da carteira, identifica os riscos e pode organizar os programas de apoio e as ações de monitoramento com mais eficiência.
Se a sua operadora já tem a primeira, mas ainda não pensou na segunda, é hora de conhecer melhor o Previva!
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