A diabetes é uma condição médica crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue e é classificada em três principais tipos: Diabetes Tipo 1, geralmente diagnosticada em crianças e adultos jovens, diabetes tipo 2, mais comum em adultos e diabetes gestacional. Uma pesquisa realizada em 2023 pelo Vigitel com usuários de planos de saúde mostrou que cerca de 9,6% dos beneficiários têm diabetes, representando aproximadamente 4,87 milhões de pessoas com a doença.

No cenário de saúde brasileiro, a diabetes se expressa como um desafio significativo. Os dados da pesquisa destacam o quão necessário é a atenção, conscientização e estratégias de prevenção para lidar com as consequências, principalmente a longo prazo, desta condição. Ainda de acordo com o estudo, a prevalência de diabetes foi similar entre homens e mulheres, mas verificou-se uma tendência de crescimento na taxa de diabetes entre os mais jovens, com 18 a 39 anos.

Estilo de vida

 Já é comprovado cientificamente que a adesão de um estilo de vida disciplinado e saudável pode prevenir, ou ao menos amenizar, diversas doenças. Com a diabetes não é diferente. A pesquisa do Vigitel indicou que fatores comportamentais, como prática regular de exercício físico e peso adequado, auxiliam na prevenção.

Os beneficiários fisicamente inativos representam 6,1% a mais de diabéticos em comparação aos que praticavam exercícios com regularidade. Pacientes obesos representam mais que o dobro quando comparado àqueles sem obesidade.

Diagnóstico e prevenção

A diabetes é uma doença de fácil detecção, mas é preciso ficar atento a alguns sintomas que podem passar despercebidos como: urinação frequente, sede excessiva, fadiga, perda de peso e visão turva. Isso porque esses sintomas inicialmente podem ser muito leves ou ausentes, fazendo com que a doença seja identificada já em uma fase mais avançada.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, uma avaliação mais cuidadosa da doença com base em sinais clínicos e histórico familiar é importante para detectar a doença com antecedência. Quanto mais tardio o diagnóstico, maior o desafio aos sistemas de saúde e maiores os gastos.

O monitoramento da doença é acessível e deve ser feito por adultos assintomáticos com 45 anos ou mais, principalmente que apresentem excesso de peso ou obesidade, e ou estejam associados a um dos seguintes fatores de risco: histórico familiar de diabetes tipo 2 em parente de primeiro grau; pertencimento a etnias de alto risco (afrodescendentes, hispânicos ou indígenas); antecedentes de doença cardiovascular; hipertensão arterial; níveis de HDL inferiores a 35 mg/dL; síndrome dos ovários policísticos; estilo de vida sedentário; presença de acantose nigricans; diagnóstico prévio de pré-diabetes; histórico de diabetes gestacional; e status de HIV positivo.

Embora seja uma doença sem cura, o controle da diabetes é fundamental para uma boa qualidade de vida. O Previva é uma ferramenta importante nas ações de medicina preventiva. O software permite o gerenciamento eficiente de programas de Atenção Integral à Saúde, possibilitando a personalização de programas que atendam às necessidades específicas de cada grupo de beneficiários – da elegibilidade, passando pelos protocolos/linhas de cuidado até a comprovação de resultados dos programas e redução de custos.

O Previva não apenas facilita a personalização de programas, mas também oferece a geração de relatórios e gráficos detalhados. Isso possibilita um acompanhamento eficaz do progresso individual e coletivo dos pacientes nos programas de prevenção, contribuindo para o aumento do número de diagnósticos precoces.