Como melhorar os resultados em programas de prevenção e controle de doenças crônicas
Diante da complexidade associada ao tratamento dos doentes crônicos, estes pacientes costumam ser o principal público-alvo das ações de medicina preventiva nas operadoras de saúde.
Ao incentivar a participação desses beneficiários em programas de prevenção e controle de doenças crônicas, os gestores destas operadoras buscam obter melhores resultados clínicos com menores custos associados.
Segundo pesquisadores do mercado de saúde suplementar, o fator mais importante para ter sucesso neste tipo de programa é garantir a adesão e o comprometimento dos pacientes envolvidos.
Ou seja:
Todo beneficiário inscrito nesses programas deve ter bem claro seu papel no tratamento, além de capacidade e motivação para cumpri-lo.
Mas como garantir que os programas de gerenciamento de doenças crônicas da sua operadora consigam engajar os usuários?
Entenda os dois níveis de engajamento do beneficiário
No estudo vencedor do III Prêmio IESS de Produção Científica, o pesquisador João Mendes Succar, da UFRJ, separa esta questão em duas esferas: uma referente à conscientização do paciente, e outra relacionada às ações cotidianas que ele deve tomar durante o tratamento.
De acordo com Succar, a adesão na primeira esfera parece ser mais alta, já que o próprio estado do paciente de doença crônica o incentiva a adotar uma postura mais consciente sobre sua condição de saúde.
Em relação à segunda esfera, a adesão se mostra mais baixa.
As rotinas necessárias para dar continuidade aos tratamentos muitas vezes exigem esforços diários, incluindo a prática de atividade física e a reeducação alimentar.
Um bom exemplo é o comportamento que se observa entre os pacientes com diabetes.
Assim que têm sua condição diagnosticada, eles logo se conscientizam de que precisarão fazer algumas mudanças na rotina e passam a tomar doses regulares de insulina.
Contudo, a maioria não costuma ter o mesmo cuidado com a prática de atividade física ou com a alimentação saudável no seu dia-a-dia.
Acompanhamento e motivação são essenciais
Na avaliação do pesquisador, isso reforça a importância de contar com o apoio de nutricionistas e psicólogos nos programas de prevenção e controle de doenças crônicas.
Além de ajudar os pacientes a superar os obstáculos do dia-a-dia, estes profissionais podem dar subsídios aos gestores de medicina preventiva para que possam atuar diretamente sobre os níveis de motivação e de capacidade do paciente.
“A participação do consumidor durante a prestação de um serviço é um aspecto de grande importância para a gestão de serviços, tendo em vista sua influência nos resultados obtidos em termos de qualidade, custo e desempenho”, diz o pesquisador.
Segundo ele, o modelo apresentado “cria uma estrutura de raciocínio que permite aos gestores do programa de gerenciamento de doenças atuar preventivamente ou corretivamente, a depender de cada caso”.
Use a tecnologia na prevenção e controle de doenças crônicas
Na prática, a conclusão do estudo pressupõe a utilização de um software especializado em gestão de medicina preventiva para analisar os dados dos pacientes e acompanhar sua evolução em cada etapa dos programas.
Uma ferramenta como esta permite ao gestor usar as informações para acompanhar a capacidade efetiva do paciente, bem como seus níveis de motivação no cumprimento do tratamento proposto.
Desse acompanhamento, decorrem ações que envolvem a educação e instrução do paciente e de sua família, a adaptação do tratamento à capacidade individual de cada paciente e, finalmente, ações voltadas a ajudar o paciente a se manter continuamente motivado para cumprir o tratamento.
Não esqueça:
Com o auxílio de um sistema especializado e flexível, fica mais fácil transformar os dados do software em estratégias de medicina preventiva.
Mas o que fazer para aumentar a adesão dos beneficiários?
Aqui chegamos a outro resultado interessante da pesquisa.
Constatou-se que o investimento em estratégias de adesão é capaz de dar início a um “círculo virtuoso”, no qual o maior comprometimento com o tratamento aumenta os resultados percebidos pelo paciente.
Com isso, eles aumentam sua satisfação com o programa, o que, por sua vez, aumenta a adesão.
Portanto, pare um pouco para (re)pensar suas estratégias.
Avalie o que está faltando para que seus programas de prevenção e controle de doenças crônicas tenham melhores resultados e veja de que maneira sua operadora pode dar início a este círculo virtuoso focado no engajamento.
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