Atenção Integral : Prevenção do Burnout e Cuidados com a Saúde Masculina

Por: Karina Von Held e Natan José Mafra


No dia 15 de julho, comemoramos o Dia Internacional do Homem, dia o qual lembramos através do PODCAST a importância do cuidado com a saúde masculina e a síndrome do esgotamento profissional –  Burnout.

Os homens vivem 7 a 8 anos a menos que a população feminina, dados que alertam as organizações de saúde e população sobre a importância de cuidar dessa população. Orientar a realização dos exames preventivos, dos hábitos de vida, alimentação, sono, atividade física.

O entendimento que a saúde é muito mais que o bem-estar físico, é crucial para estabelecermos ações de Prevenção e Promoção à saúde.

O indivíduo é saudável, quando se encontra em bem-estar físico, mental e social e não podemos terceirizar o cuidado com a nossa saúde, somos responsáveis pelas nossas escolhas.

Burnout – Síndrome do Esgotamento Profissional

A síndrome de burnout foi identificada na década de 70 e em 2019 foi anunciado que a doença já constaria no CID 11, a décima primeira revisão da classificação internacional de doenças, como uma doença ocupacional.

Burnout é um problema que afeta muitas pessoas e pode ter consequências graves para a saúde mental e física.  A síndrome é caracterizada por exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição do sentimento de realização pessoa.

Diferentes fatores podem causar o Burnout como excesso de trabalho, falta de reconhecimento profissional, conflitos no ambiente de trabalho e pressão por resultados. Para prevenir o burnout, é importante cuidar da saúde mental, da alimentação e da saúde física.

Sintomas

Os sintomas da síndrome de burnout podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

  • Sensação constante de negatividade;
  • Cansaço físico e mental;
  • Falta de motivação;
  • Dificuldade de concentração;
  • Sensação de falta de energia;
  • Queda da produtividade no trabalho;
  • Dificuldade para gostar coisas que gostava;
  • Alterações do humor;
  • Sentimento de indiferença e distanciamento das obrigações.

O processo diagnóstico vem de um profissional, ou seja, a pessoa deve buscar psicólogos e psiquiatras, por exemplo, para passar por uma avaliação clínica. Uma vez realizado o diagnóstico, o profissional avalia a necessidade de afastamento do trabalho.

Lembre-se: Burnout não é só o cansaço! Somente uma pausa não deve resolver, o paciente deve seguir buscando atendimento profissional para lidar com a doença.

Algumas dicas: Priorize pausas regulares durante o trabalho, busque praticar atividades físicas, busque identificar e praticar hobbies que proporcionem prazer e relaxamento, avalie e estabeleça limites claros nas relações interpessoais de trabalho e na vida pessoal, busque ajuda profissional de um psicólogo ou um psiquiatra quando necessário.

Referências:

https://www.paho.org/pt/noticias/28-5-2019-cid-burnout-e-um-fenomeno-ocupacional

https://ufmg.br/comunicacao/noticias/oms-inclui-a-sindrome-de-burnout-na-lista-de-doencas-do-trabalho

https://j.pucsp.br/noticia/sindrome-de-burnout-ja-e-classificada-como-doenca-ocupacional


Karina Von Held é enfermeira do Serviço de Atenção à Saúde da Unimed Blumenau e responsável pelo Programa Empresa Saudável, que realiza as ações de saúde junto as empresas.

Natan José Mafra é Psicólogo especializado em Terapia Cognitivo Comportamental (IWP – Cognitivo) e também especialista em Gestão da Saúde.

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