Perfil epidemiológico: a importância da análise de dados para a promoção da saúde
Conhecer a fundo o perfil epidemiológico do público atendido é fundamental para implementar uma estratégia de prevenção e promoção da saúde bem sucedida.
Por meio dos dados dos beneficiários é possível traçar as melhores estratégias para alcançar com mais eficiência o público-alvo, tanto em ações de medicina preventiva quanto no atendimento de atenção primária.
Além de verificar as principais causas de internação junto aos serviços de pronto-atendimento, monitorar doenças crônicas e identificar os usuários com elevada sinistralidade, também é importante levantar o perfil epidemiológico dos clientes.
No caso de pessoas jurídicas, deve-se identificar a situação de saúde e perfil das atividades de risco exercidas pelos colaboradores da empresa.
O que é perfil epidemiológico
O perfil epidemiológico (ou perfil de saúde) é um estudo feito para identificar o quadro geral de saúde de uma população específica.
Ele geralmente é traçado por meio de questionários personalizados abordando questões como hábitos de vida, doenças prévias e histórico familiar, por exemplo.
Dados complementares podem ser conseguidos de outras maneiras, como análise de internações, utilização de consultas e declarações de saúde.
Com todas essas informações organizadas é possível levantar quais problemas mais afetam seus beneficiários e quais resultam em custos maiores para a sua operadora.
A partir disso, geralmente com o auxílio de um sistema de gestão, o gestor da área pode trabalhar em um planejamento para reduzir o impacto desses custos.
É o que se chama atualmente de screening de banco de dados.
Entre as ações que podem ser aplicadas com base nas informações do perfil epidemiológico estão campanhas de prevenção, palestras, programas de ginástica laboral e oficinas de qualidade de vida.
O perfil epidemiológico nas ações preventivas
Operadoras que iniciam programas de medicina preventiva sem saber como está a saúde dos seus beneficiários correm o risco de não terem adesão dos participantes e de promover ações desalinhadas com as reais necessidades do público atendido.
Traçar o perfil epidemiológico de uma população não é uma tarefa rápida, mas é muito importante para aumentar a eficácia das ações de prevenção e promoção da saúde.
Ao realizar o mapeamento dos beneficiários, os gestores conseguem avaliar a situação e identificar os pontos críticos que precisam de solução imediata.
Dessa forma, as ações podem focar nos problemas de forma pontual, facilitando o trabalho dos profissionais e contribuindo para a melhoria da saúde da população.
Boas práticas para levantamento do perfil de saúde
No atendimento de atenção primária e nos programas de promoção à saúde é preciso se certificar de que os participantes realmente necessitam participar de determinada ação.
Para evitar erros e aumentar a assertividade, os dados do perfil epidemiológico devem ser utilizados para fazer a elegibilidade de pessoas e selecionar os beneficiários mais indicados para participar de cada ação.
Na primeira entrevista de levantamento do perfil devem ser feitas perguntas a respeito de histórico familiar e outros problemas de saúde que podem voltar a aparecer.
Afinal, a medicina preventiva tem a função de prevenir o surgimento de doenças, antes mesmo de pensar em tratamento.
Dentro de uma abordagem preventiva, essa etapa é importante também para a operadora definir que programas precisam ser colocados em prática primeiro.
Por exemplo, se o perfil epidemiológico identificar um grande número de indivíduos diabéticos é preciso priorizar as ações para diminuir essas taxas.
Trabalhar com dados faz com que essas atividades se tornem mais assertivas e os esforços não sejam desperdiçados.
Como a tecnologia facilita o levantamento de perfil epidemiológico
A tecnologia é a maior aliada de uma operadora de saúde na hora de traçar o perfil epidemiológico dos seus beneficiários.
Utilizar um sistema especializado facilita muito o trabalho de coleta das informações, além de otimizar a rotina dos colaboradores e diminuir o número de erros no processo.
Essas ferramentas de gestão permitem aplicar filtros que facilitam a análise dos dados por diversos parâmetros, como região, idade, sexo, etc.
Quando uma pessoa passa a ser beneficiário da sua operadora e faz um cadastro, o próprio atendente já consegue recolher as informações necessárias sobre o estado de saúde e histórico familiar que farão parte do perfil deste cliente.
O bom uso dessas informações pode contribuir de modo significativo para a melhora da saúde da população, além de ajudar os gestores a planejar melhor suas estratégias na área de promoção da saúde.
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