As operadoras de saúde e o combate à hipertensão

Principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como infarto, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral, a hipertensão arterial acomete atualmente 24,8% da população adulta no país, segundo dados do Ministério da Saúde.

Ou seja: um em cada quatro brasileiros precisa conviver diariamente com uma doença crônica responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Diante desse quadro, desenvolver programas voltados à prevenção e ao diagnóstico da hipertensão entre seus beneficiários é uma questão estratégica para operadoras de seguros e planos de saúde.

Em um paciente com pressão alta o processo de circulação exerce mais força sobre os vasos sanguíneos e o coração, além de prejudicar o funcionamento de outros órgãos. Com o tempo, este esforço extra pode aumentar os riscos de ataque cardíaco ou derrame cerebral. A hipertensão também causa uma série de outros danos no coração e nos rins, além de estar ligada a alguns casos de demência.

Mesmo tendo forte influência da genética – quem tem pai ou mãe hipertensos tem mais propensão a desenvolvê-la – a hipertensão é mais frequente em obesos, sedentários e fumantes. Por isso, investir em programas de prevenção focados em promover uma mudança de hábitos é crucial para reduzir o avanço da doença.

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Identificando grupos de risco para a hipertensão

Para uma operadora de saúde, antes de poder planejar uma estratégia eficaz no combate à hipertensão é necessário conhecer muito bem o perfil de seus associados. Utilizando ferramentas de gestão de informação é possível identificar os principais grupos de risco – seja pela idade, pelo histórico familiar ou pela identificação de hábitos como sedentarismo e tabagismo – e desenvolver ações voltadas especificamente para eles.

A partir da identificação dos grupos de risco as equipes de atendimento reforçam o contato com estas pessoas, convidando-as para participar de eventos promovidos pela operadora, como palestras sobre a doença envolvendo orientações para a adoção de uma dieta saudável e para a prática de atividades físicas. O objetivo é manter os participantes vinculados o maior tempo possível com estas ações, que devem ser desenvolvidas por uma equipe composta por profissionais de enfermagem, educadores físicos e nutricionistas.

Diagnóstico precoce e adesão ao tratamento

Além de divulgar informações a respeito da doença e sobre como evitá-la por meio de mudanças de hábitos, outras questões devem ser constantemente reforçadas um programa de prevenção à hipertensão: promover o diagnóstico precoce e garantir à adesão dos pacientes ao tratamento.

Toda oportunidade para oferecer o serviço de aferição da pressão arterial deve ser aproveitada, pois trata-se de uma doença assintomática e que muitas vezes só é identificada quando surge alguma complicação.

Campanhas em empresas e eventos públicos com atividades ao ar livre são algumas das ações que podem ser adotadas com frequência.

O diagnóstico da hipertensão não significa o fim da abordagem preventiva.

O acompanhamento destes pacientes crônicos é fundamental para que a operadora possa oferecer uma maior qualidade de vida aos beneficiários, reduzindo assim a incidência de internações e a necessidade de tratamentos mais avançados.

Nesse sentido, é importante ter em mente que a pouca adesão aos tratamentos (sejam medicamentosos ou não) é um dos principais fatores apontados como responsáveis pelos baixos resultados apresentados por muitas ações de controle da doença.

O paciente hipertenso frequentemente requer estímulos constantes para manter um estilo de vida saudável e seguir com o tratamento.

O ideal é que estes pacientes estejam inseridos em grupos de gestão de doenças crônicas capazes de mantê-los em contato frequente com as equipes de enfermagem para um monitoramento mais constante de sua saúde geral.

E sua operadora? Já identificou o ¼ de hipertensos dentro do seu universo de beneficiários?

Como tem contribuído para o combate a esta doença que preocupa os profissionais da saúde em todo o mundo?

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