3 indicadores de desempenho em programas de promoção da saúde
Monitorar os resultados dos programas de prevenção e promoção da saúde é um desafio para muitas operadoras.
Sem dúvida, a maioria dos benefícios gerados por esses programas – seja um ganho de produtividade entre colaboradores de uma empresa ou o aumento da qualidade de vida dos beneficiários de um plano – podem ser percebidos ao final de uma campanha de prevenção.
Entretanto, mensurá-los requer planejamento e ferramentas adequadas.
A principal dificuldade dos gestores é criar indicadores de desempenho que possam ser medidos e acompanhados ao longo do tempo para constatar a efetividade das ações na área de promoção da saúde.
Indicadores de desempenho na saúde preventiva
Dependendo dos objetivos de cada ação específica, existem diversos indicadores que podem ser acompanhados.
Mas três deles são fundamentais para poder avaliar o desempenho e os resultados de qualquer iniciativa nessa área:
1. Indicadores de saúde: servem para avaliar a situação de cada participante do programa. Incluem dados como variação de peso e da pressão arterial, hábitos alimentares, frequência de atividade física, consumo de álcooI e tabaco, entre outros.
2. Indicadores operacionais: permitem avaliar o trabalho da equipe envolvida na execução e planejamento dos programas. Inclui aspectos como tempo e qualidade do atendimento, engajamento dos beneficiários, etc.
3. Indicadores financeiros: possibilitam avaliar a viabilidade financeira dos programas a partir da observação do retorno de investimento (ROI). Geralmente são calculados medido os custos do participante antes e depois do programa, em comparação com um grupo de controle.
Veja a seguir como trabalhar melhor esses indicadores de desempenho nos programas da sua operadora.
1. Indicadores de saúde
Para poder avaliar os resultados de um programa de medicina preventiva e verificar a eficiência das ações implantadas é fundamental acompanhar de perto a evolução da saúde dos participantes.
Por isso, recomendamos que você monitore constantemente dados como peso, índice de massa corporal, taxa de glicose, hábitos de vida, pressão arterial, entre outros.
O ideal é atualizar essas informações direto no cadastro do paciente, utilizando um software especializado na gestão de programas de saúde,
Assim, além permitir a integração de dados com o ERP da operadora, ainda é possível comparar os indicadores de saúde por meio de relatórios periódicos gerados automaticamente.
2. Indicadores operacionais
Todo projeto que exige um investimento deve ser bem administrado e acompanhado para que gere resultados sem desperdício de recursos.
Dessa forma, avaliar indicadores operacionais é essencial para identificar erros e acertos nos programas de medicina preventiva, apontando quais etapas precisam de mais investimentos e quais estão bem encaminhadas.
Por isso, além de mensurar o impacto das ações na saúde dos participantes, é necessário também medir a efetividade da equipe envolvida.
Com os indicadores operacionais é possível avaliar, por exemplo, o tempo de atendimento nas consultas ou o percentual de frequência em palestras.
No caso do tempo de atendimento, verificar qual a duração média de uma consulta inicial é importante para garantir se é possível abrir mais vagas para o programa.
Ou, pelo contrário, talvez seja necessário contratar mais profissionais antes de aumentar o número de participantes.
Outra função dos indicadores operacionais é apontar qual atividade tem algum impedimento e precisa de atenção extra.
Por exemplo, em um programa para gestantes, se houver dois profissionais ministrando palestras e o profissional A tiver mais audiência e satisfação do público que o profissional B, é preciso averiguar onde está o problema com o segundo.
Talvez ele apenas não seja um bom palestrante e possa ser realocado dentro do programa, desempenhando outra atividade que traga mais resultados.
Nesses casos, analisar todo o cenário operacional contribui para a tomada de decisões.
Uma boa forma de medir a qualidade de um programa é promover questionários para avaliar se ele foi bem recebido pelos beneficiários e, consequentemente, verificar se os bons hábitos foram assimilados ou adotados.
Ferramentas personalizáveis, que possibilitem a customização dos dados de acordo com as ações realizadas, são as mais indicadas para organizar todas essas informações.
3. Indicadores financeiros
Diversos estudos demonstram que a medicina preventiva tem forte influência na redução de custos assistenciais em saúde, como você pode conferir neste artigo.
Mas para verificar, de fato, o benefício econômico de um programa de promoção da saúde é preciso que os seus resultados financeiros sejam muito bem monitorados.
Os indicadores financeiros de um programa de medicina preventiva apontam dados como os gastos da operadora com cada participante, antes e depois das ações.
Também é possível fazer a comparação entre grupos de controle, como por exemplo, se existe alguma diferença nos gastos de acordo com o sexo ou a faixa etária dos participantes em determinados casos.
Para facilitar o monitoramento dos indicadores financeiros, o ideal é utilizar sistemas de gestão especializados em medicina preventiva, capazes de automatizar e customizar a análise dos dados.
Outros indicadores de desempenho
Existem ainda outros números e critérios que podem mostrar o sucesso de um programa de prevenção e promoção da saúde.
A taxa de sinistros, que indica a quantidade de vezes que os beneficiários procuram um médico, também é um indicador importante a ser avaliado.
Nesse sentido, a promoção da saúde pode evitar o surgimento e o agravamento de doenças.
Para as instituições de saúde, acompanhar o número de ocorrência no setor de urgência e emergência é outro indicador que pode contribuir para avaliar o desempenho das ações de medicina preventiva.
Quanto menos gente estiver utilizando os serviços de emergência em decorrência da doença que é “alvo” do programa, mais eficiente é esta ação.
Já para as empresas de forma geral, é válido monitorar os índices de presenteísmo e absenteísmo, que indicam a qualidade de saúde dos colaboradores.
A queda no número de atestados e faltas por motivos de saúde também indica efetividade nos programas de medicina preventiva.
Usando a tecnologia para medir resultados
Para mensurar e monitorar tantos indicadores, o ideal é fazer o uso de um sistema de gestão especializado e que possa ser adaptado às necessidades específicas da sua operadora de saúde.
Como já mencionamos, esse tipo de ferramenta pode ser integrada a outros sistemas da instituição, permitindo a atualização automática das informações sempre que houver alteração em qualquer uma das plataformas.
Quer um exemplo?
Digamos que a área financeira promoveu recentemente uma mudança na parte de custeio de algumas ações dentro da operadora.
Simultaneamente, o gestor da área de promoção da saúde consegue acessar essas informações pelo próprio sistema de medicina preventiva.
Além de agilizar a comunicação entre setores, essa prática também evita erros de informação que podem comprometer o desempenho da operadora.
Vale lembrar que os sistemas de gestão proporcionam outros benefícios além de monitorar os indicadores dos programas de medicina preventiva.
Entre as vantagens de usar um sistema de gestão estão também a facilidade de levantar o perfil epidemiológico e a capacidade de automatizar a seleção de elegíveis.
Tudo isso garantindo a segurança dos dados e a agilidade na avaliação dos resultados.
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