Cresce o número de beneficiários idosos nos planos de saúde
O crescimento no número de beneficiários idosos nos planos de saúde vem causando preocupação entre os gestores de operadoras em todo o país.
Segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), esta faixa etária foi a única que apresentou um aumento na quantidade de vidas no período de um ano.
De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários divulgada pela entidade em setembro de 2018, o número beneficiários com 59 anos ou mais cresceu 2,5% na comparação entre o meses de agosto de 2017 e 2018. Em um ano, foram 164,5 mil novos vínculos registrados pelo Instituto.
Este percentual se mostra bastante superior aos índices registrados nas demais faixas etárias, que apresentaram uma queda no mesmo período.
Para se ter uma ideia, entre os beneficiários de 0 a 18 anos a redução no número de vidas foi de 0,6%, enquanto na faixa dos 19 aos 58 anos foi 0,3%.
Mais idosos nos planos de saúde elevam os custos
Ainda segundo o IESS, as despesas assistenciais com beneficiários de 59 anos ou mais devem superar a soma das demais faixas etárias até 2030. A previsão é que as despesas com idosos nos planos de saúde atinjam R$ 213,8 bilhões até essa data.
Em comparação, os beneficiários com até 18 anos devem gerar cerca de R$ 15,7 bilhões em despesas. E aqueles entre 19 e 58 anos – apesar de continuarem sendo a maioria entre os usuários dos planos de saúde em 2030 – vão gerar um custo assistencial na casa dos R$ 154 bilhões.
De acordo com o boletim divulgado pelo Instituto, este é um fator essencial para entender o comportamento do setor. Diante da forte tendência de envelhecimento da população brasileira, absorver um número cada vez maior de beneficiários idosos leva diretamente ao aumento dos custos médico-hospitalares nas operadoras.
O papel estratégico da medicina preventiva
É interessante observar que, considerando o aumento no número de idosos nos planos de saúde e a redução nas demais faixas etárias, o total de vínculos do setor permaneceu estável no período analisado.
Ou seja: mesmo que atualmente o número de beneficiários de planos médico-hospitalares no Brasil continue girando em torno dos 47,3 milhões, o crescimento constante da participação dos idosos deve ser tratado como uma variável estratégica de primeira importância no planejamento das operadoras.
Diante dessa tendência, como sempre ressaltamos aqui no blog, o melhor caminho para reduzir os custos na sua operadora é investir em medicina preventiva. A promoção de ações preventivas e programas de saúde voltados para as pessoas com mais de 59 anos é algo fundamental para garantir a qualidade de vida dessa população.
Em paralelo às ações voltadas aos idosos, a medicina preventiva também deve impactar as demais faixas etárias com a mesma visão estratégica. Afinal, ao prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas nas pessoas mais jovens e de meia idade, você estará garantindo que eles cheguem mais saudáveis aos 60 anos.
Então não perca tempo. Comece agora mesmo a pensar em como a presença cada vez maior dos idosos nos planos de saúde está impactando nos custos da sua operadora e invista em ações voltadas a essa faixa etária.
Você (e seus beneficiários) só tem a ganhar com isso!
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