Aumento recorde nos custos de saúde reforça a importância da medicina preventiva
O setor de saúde suplementar no Brasil encontra-se diante de um cenário preocupante, com custos de saúde que aumentam acima da inflação e o número de usuários dos planos de saúde diminuindo a cada dia.
Nesse cenário, os serviços vão ficando mais caros ao mesmo tempo em que há cada vez menos pessoas para pagar por eles.
A última edição do índice VCMH/IESS, que mede a variação dos custos médico-hospitalares no país, apontou alta de 19% nos 12 meses encerrados em março de 2016, um recorde para o período.
A título de comparação, a inflação anual medida pelo IPCA ficou em 9,4%.
Nesse meio tempo, mais de 1,3 milhões de beneficiários deixaram a saúde suplementar.
Esta é a realidade que tem preocupado os gestores do setor, que buscam formas de atrair mais usuários e reduzir custos sem diminuir a qualidade do serviço prestado.
Segundo reportagem do jornal Correio Braziliense, já existem 60 empresas de saúde suplementar com patrimônio líquido negativo no país.
De acordo com o jornal, um dos motivos é o número excessivo de internações e exames, que encarece os tratamentos.
Contudo, outros especialistas argumentam que a frequência na utilização de serviços não é em si um problema.
Desde que as operadoras invistam na promoção da saúde e estimulem a racionalização na frequência de exames e consultas, isso acaba reduzindo a ocorrência de internações e de problemas mais graves.
E, consequentemente, contribui para a redução de custos.
O impacto do aumento da longevidade
Outro fator importante é o envelhecimento da população e a grande parcela de idosos dentro da carteira de clientes das operadoras de saúde.
Em 2015, os planos individuais já tinham 24% de pessoas com 59 anos ou mais, enquanto na população brasileira esse percentual era de 12,6%.
Na opinião de Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), muito da inviabilidade dos planos individuais veio a partir do Estatuto do Idoso, que definiu a última faixa etária dos planos de saúde começando aos 59 anos.
O problema, segundo o executivo, é que a regulação da ANS exige uma mensalidade para essa faixa não superior a seis vezes a mensalidade da faixa etária até 18 anos.
“A conta não fecha”, diz Carneiro.
A medicina preventiva na redução de custos
Enquanto não se resolvem problemas como a remuneração hospitalar por internação e as regras de precificação e reajuste, os gestores das operadoras buscam alternativas para reduzir os custos de saúde a níveis que não inviabilizem seus negócios.
Uma dessas alternativas – e que tem obtido resultados relevantes – é a medicina preventiva.
Ao investir na prevenção de doenças e em ações de promoção da saúde, sua operadora vai melhorar a qualidade de vida dos beneficiários ao mesmo tempo em que reduz a necessidade de procedimentos caros, cirurgias e internações no futuro.
Com o correto levantamento do perfil epidemiológico da carteira de beneficiários, a operadora pode dividi-los em grupos e promover ações específicas para diferentes perfis de saúde.
Saiba mais sobre as possibilidades da medicina preventiva na redução dos custos médico-hospitalares lendo este artigo sobre o controle dos custos assistenciais em operadoras de saúde e veja como a tecnologia pode ser uma parceira valiosa da sua operadora neste processo.
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Confira também a experiência de duas operadoras que encontraram no sistema Previva uma ferramenta ideal para gerenciar suas ações de medicina preventiva, com excelentes resultados na redução dos custos de saúde:
- Unimed Araxá
- Clinipam
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