Brasileiro demora mais de 3 anos para buscar ajuda contra a depressão  

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, apontou que os brasileiros levam, em média, 39 meses (o equivalente a 3 anos e 3 meses) para procurar ajuda médica para tratar a depressão.

Para realizar a pesquisa, foram ouvidas 800 pessoas com ou sem relação com a depressão de 11 estados brasileiros. Os motivos apontados para a demora em procurar foram: falta de consciência de ter uma doença (18%), por resistência (13%) e medo do julgamento, da reação dos outros ou vergonha (13%). O levantamento foi publicado no site Medicina S/A.

Dados da OMS mostram que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com um transtorno mental, destes 14% eram adolescentes. De cada 100 mortes no mundo, uma foi por suicídio. Ainda, de acordo com a OMS, casos de depressão e ansiedade subiram mais de 25% apenas no primeiro ano da pandemia de Covid-19.

Depressão na terceira idade

A depressão pode ocorrer em qualquer faixa etária, inclusive na infância. Os idosos têm grandes chances de desenvolver um quadro depressivo, pois passam por mudanças indesejadas, perdas e sentimento de luto. Entre os fatores biológicos para o risco da depressão estão: redução de neurotransmissores em decorrência do envelhecimento; doenças físicas; doenças incapacitantes; dor crônica; uso de medicamentos que causam sintomas depressivos; problemas de sono.

Riscos socioambientais incluem aposentadoria (que pode provocar redução da renda); saída dos filhos de casa; morte de cônjuge, parentes próximos ou amigos; sentimentos de solidão; estresse causado pela maior vulnerabilidade.

Depressão cresce no Brasil

Atualmente, a depressão é considerada uma emergência psiquiátrica. A publicação Medicina S/A revela que existem estudos que relacionam 97% dos suicídios a transtornos mentais, especialmente a depressão.

O percentual de pessoas diagnosticadas com depressão no Brasil cresceu em 40% durante a pandemia de covid-19. Os dados são do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), desenvolvido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em parceria com a organização não governamental Vital Strategies. A prevalência da doença passou de 9,6% no período anterior à pandemia para 13,5% no primeiro trimestre deste ano. Entre as mulheres, foi de 13,5% para 18,8%.

Além da depressão, um outro transtorno mental cresce entre os brasileiros. Dados da OMS revelam que 18,6 milhões de brasileiros, cerca de 10% da população, tiveram um quadro de ansiedade em 2019. Este número relacionava o Brasil como o país com o maior número de pessoas com esse transtorno no mundo.

Além do crescimento da ansiedade e depressão, existem poucos médicos para tratá-las. E somente 11,7 mil médicos com especialidade em psiquiatria. O dado foi extraído do estudo de demografia médica realizado em 2020 pela Universidade de São Paulo (USP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) e publicado pela Valor Econômico.

A depressão deve se tornar a doença mais comum em todo o mundo em 2030. Em entrevista ao Valor Econômico, Gustavo Arns, co-fundador do Centro de Estudos de Felicidade, explica que os índices de bem-estar estão caindo e isso se reflete em níveis de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estresse e burnout.

O Brasil perdeu posições no ranking mundial da felicidade, que consta do Relatório Mundial da Felicidade, elaborado anualmente desde 2012 pelo Instituto Gallup em parceria com a ONU. Em 2014, estava na posição 14º lugar.  Caiu para 41º em 2021 e subiu para 38º em 2022.  

Sobre o Previva

Tratar a depressão envolve o cuidado de uma equipe multidisciplinar. É importante que as pessoas encontrem um hobbie, uma paixão. Também devem praticar exercícios físicos regularmente. Estes aumentam os níveis de substâncias ligadas à sensação de bem-estar. Uma boa alimentação também é imprescindível.

Uma forma de as operadoras trabalharem é através da prevenção, como ao realizar palestras para conscientizar que a depressão é uma doença. Também é possível criar grupos de apoio.  E a melhor forma de avançar nessa área é contando com o apoio da tecnologia, através do software de medicina preventiva Previva.

O Previva pode auxiliar no monitoramento dos pacientes, desde a frequência e a participação, o tratamento e resultados. Ainda pode controlar a ficha dos pacientes, cadastrar se é portador de alguma outra doença.  Também pode-se extrair relatório sobre o progresso, conferir se consultas de rotina e os exames estão em dia.

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