Brasil deve registrar mais de 700 mil novos casos de câncer por ano até 2025

O Brasil enfrenta um cenário desafiador no que diz respeito à incidência de câncer. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o país deverá registrar 704 mil novos casos de câncer a cada ano do triênio 2023-2025. As regiões Sul e Sudeste são as mais afetadas, concentrando cerca de 70% da incidência.

 

Um dos grandes desafios na luta contra o câncer é a detecção precoce, que pode aumentar significativamente as chances de sucesso no tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, os números mostram que ainda há uma parcela considerável de diagnósticos tardios. Em 2008, 53% dos pacientes iniciaram o tratamento em estágio avançado. Em 2021, esse número foi de 62%, um aumento de nove pontos percentuais, conforme os números apresentados pela Oncoguia, organização sem fins lucrativos que atua na defesa dos direitos dos pacientes com câncer.

Segundo o Observatório de Oncologia, a taxa de mortalidade por câncer no Brasil é significativa, posicionando-se como a segunda principal causa de morte no país, desde 2003. Este cenário foi mudar apenas em 2020, com a pandemia da Covid-19, onde o câncer foi considerado a terceira causa de morte no país, ficando atrás apenas das doenças do aparelho circulatório e doenças infecciosas e parasitárias.

 

Câncer de pele é o mais comum

Entre os tipos de câncer mais incidentes, o de pele não melanoma lidera os números de casos no país, com estimativa de 220 mil novos diagnósticos. Além disso, outros tipos frequentes na população brasileira incluem o câncer de mama, com 73.610 casos estimados, o câncer de próstata, com 71.730 casos, o câncer de cólon e reto, com 45.630 casos, o câncer de pulmão, com 32.560 casos, e o câncer de estômago, com 21.480 casos.

Analisando os números por gênero, o câncer de próstata é o mais frequente em homens, com 30% dos casos, seguido por câncer de cólon e reto (9,2%), pulmão (7,5%), estômago (5,6%) e cavidade oral (4,6%). Já nas mulheres, o câncer de mama lidera com 30,1%, seguido por câncer de cólon e reto (9,7%), colo do útero (7,0%), pulmão (6,0%)
e tireoide (5,8%).

De acordo com pesquisa realizada pela Lockton, principal corretora global de seguros independentes, em uma análise de 105.185 indivíduos durante o período de junho de 2021 a julho de 2022, foram identificados 1.259 casos ativos de câncer, representando 1,2% da população analisada. O atendimento para estes beneficiários gerou um custo para as operadoras de R$ 84 milhões em despesas médicas durante o período de 12 meses. O custo médio estimado para o tratamento dos casos ativos de câncer ao longo deste período foi de R$ 66.945,05.

Diante desse cenário, cabe ressaltar a importância de fomentar a cultura do autocuidado preventivo em saúde. Além de buscar meios para que seja feita a busca ativa dos pacientes com câncer em estágios iniciais assintomáticos ou subclínicos, visando melhorar tanto as taxas de sobrevida quanto reduzir os custos envolvendo
os tratamentos oncológicos.

 

Programas de prevenção

Diversos fatores podem influenciar a taxa de mortalidade por câncer, isso inclui: qualidade do sistema de saúde, disponibilidade e acesso a tratamentos adequados, prevenção, diagnóstico precoce e conscientização da população sobre fatores de risco e hábitos saudáveis. Neste caso, as operadoras de planos de saúde desempenham um papel crucial na promoção da saúde e prevenção de doenças em seus beneficiários.

Para evitar que as pessoas cheguem a estágios mais avançados da doença e, consequentemente, reduzir custos com tratamentos mais complexos, as operadoras podem adotar diversas estratégias, como programas de promoção da saúde, exames de rastreamento, consultas preventivas, acesso a programas de prevenção e gerenciamento de doenças crônicas, atendimento multidisciplinar, gestão de casos complexos,
entre outras.

 

Sobre a Previva

O Previva é uma ferramenta online para a gestão de AIS, da elegibilidade à análise dos indicadores de saúde dos pacientes monitorados em diferentes linhas de cuidado até a mensuração do custo evitado.

Ao adotar o Previva, as operadoras de saúde têm a capacidade de examinar o perfil epidemiológico dos beneficiários. Desta forma é possível a criação de programas personalizados e adaptados às necessidades específicas de cada grupo de pacientes, como por exemplo, os preventivos oncológicos.

Além disso, o Previva possibilita a geração de relatórios e gráficos, permitindo uma gestão mais eficaz dos indicadores e acompanhamento do progresso individual e coletivo dos pacientes nos programas de forma personalizada. Isso torna o monitoramento mais eficiente e contribui para o sucesso dos programas de saúde preventiva oferecidos pelas operadoras de planos de saúde.

 

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