Os 7 erros mais comuns em programas de promoção da saúde
Se você trabalha com a gestão de planos de saúde, sabe que as operadoras brasileiras vêm se preocupando cada vez mais com a qualidade e a eficácia das ações de medicina preventiva.
Essa atenção é fundamental para evitar erros em programas de promoção da saúde que podem comprometer todo o esforço feito nessa área.
Ao implantar uma política de prevenção de doenças na sua operadora de saúde, a intenção do gestor é melhorar a qualidade de vida dos beneficiários, reduzindo o índice de internações e a procura por serviços de alta complexidade.
Com isso, diminuem também os custos com despesas assistenciais.
Ou seja:
Investir em prevenção é um bom negócio para todos, desde que a operadora consiga reverter esse investimento em resultados concretos.
Para ajudá-lo a fazer isso, organizamos uma lista com alguns erros em programas de promoção da saúde que você pode estar cometendo sem saber na gestão da medicina preventiva da sua operadora.
Leia com atenção e avalie sua operação com base nas falhas que apontamos a seguir. Elas são muito comuns no universo das operadoras brasileiras, mas podem ser resolvidas com medidas práticas e ações assertivas por parte dos gestores.
Confira agora os sete erros mais comuns na gestão destes programas:
1. Não planejar as atividades da forma adequada
Outra falha que os planos de saúde costumam cometer é colocar os programas em prática sem antes realizar planejamentos adequados. E o levantamento do perfil epidemiológico é só uma parte desta tarefa. Além de entender quais as verdadeiras necessidades dos seus beneficiários, é preciso levar em conta as análises financeiras antes de tomar qualquer decisão estratégica na área de saúde.
Com base no mapeamento do perfil epidemiológico e da disponibilidade de recursos, é hora de montar uma programação capaz de suprir as necessidades dos beneficiários e não prejudicar as finanças da operadora.
Deixar o planejamento em medicina preventiva em segundo plano é um dos maiores erros que um gestor pode cometer. Isso significa que ele não terá controle sobre as ações e as atividades que serão realizadas. E sem isso fica difícil tomar decisões e adotar estratégias realmente eficientes.
Por isso, cada programa a ser realizado pela sua operadora deve ter objetivos e metas estipulados com antecedência, bem como seus métodos de execução, a previsão de recursos necessários para seu funcionamento e a definição do público-alvo que será impactado.
Somente com estas informações em mãos é que o gestor poderá criar ações eficientes, aproveitando os recursos disponíveis da melhor forma possível.
2. Deixar de fazer a elegibilidade de pessoas
Depois de finalizar a etapa de planejamento é preciso selecionar, entre toda a população atendida pela operadora, os indivíduos mais indicados para participar dos programas de promoção da saúde.
Esta ação é chamada de “elegibilidade de pessoas” e tem como principal objetivo identificar estes beneficiários e convencê-los a fazer parte destes programas.
Se você deixar de fazer isso, sua operadora vai perder tempo e dinheiro oferecendo serviços para pessoas que na verdade não precisam deles.
Para evitar erros em programas de medicina preventiva, certifique-se de que o seu processo de elegibilidade considere questões como a idade dos beneficiários, seu histórico de saúde e o tempo de cadastro na operadora.
Para saber mais, confira este artigo sobre elegibilidade de pacientes, que mostra como definir os critérios para cada programa, como encontrar e contatar os indivíduos elegíveis e como utilizar a tecnologia para fazer isso de forma mais eficiente.
3. Começar sem traçar o perfil dos beneficiários
Para que um programa de promoção da saúde traga resultados concretos, é fundamental conhecer muito bem o público a quem ele se dirige. Fazer o levantamento do perfil epidemiológico dos seus beneficiários garante que as ações executadas pela operadora estejam de acordo com a realidade da população atendida.
Mapear este perfil significa ter acesso a informações como: a frequência e o tipo de atividade físicas praticada pelo indivíduo, seus padrões alimentares, seu histórico familiar de doenças, se é tabagista ou não, se é hipertenso, etc.
Com base nos dados do perfil epidemiológico, o gestor pode desenvolver ações e programas que atendam a necessidades reais dos seus beneficiários. Agindo assim é possível otimizar o investimento e mantém o foco nas questões capazes de melhorar a qualidade de vida de um número maior de pessoas.
4. Promover ações com baixo engajamento
Um outro erro bastante comum nas iniciativas de medicina preventiva é promover ações que não atraem o interesse dos beneficiários. Afinal, para que um programa de promoção da saúde dê resultados é essencial que seus participantes estejam engajados.
E, para garantir o engajamento, nada melhor do que investir na comunicação com o beneficiário a partir de uma integração prática da jornada do paciente, envolvendo vários pontos de contato entre ele e sua operadora.
Um estudo recente da consultoria Gartner apontou que as organizações do setor de saúde precisarão elevar cada vez mais seus padrões de performance no engajamento multicanal, incluindo o contato via celular, e-mail, mensagens de texto e voz.
Portanto, a melhor maneira de evitar o baixo engajamento nas suas ações de medicina preventiva é investir em tecnologia para otimizar o atendimento nestes diferentes pontos de contato.
5. Descartar os beneficiários que não querem participar
Outro fato que acontece com frequência na gestão de programas de medicina preventiva é selecionar beneficiários com todas as características para participar de determinado programa, mas não conseguir convencê-los a participar.
Diante desta negativa, a maioria das operadoras simplesmente “esquece” estes indivíduos e deixa de considerá-los na avaliação do programa. Mas esse é um erro estratégico que você não pode (e não vai) mais cometer.
Todo beneficiário elegível e que não queria participar da ação proposta deve ser incluído em um grupo de controle. Isso vai ajudar o gestor a avaliar os resultados obtidos pelo programa, principalmente no que se refere ao custo evitado com a prevenção de doenças.
Ao comparar a saúde das pessoas que seguem a linha de cuidado do programa com a dos indivíduos no grupo de controle, é possível obter dados bastante interessantes. Como este último grupo não sofre nenhuma interferência das ações preventivas, a comparação permite avaliar os benefícios obtidos com o programa.
Neste artigo sobre a redução dos custos assistenciais você encontra mais detalhes sobre a metodologia estatística de grupos de controle para programas de medicina preventiva.
6. Não acompanhar indicadores de desempenho
De nada adianta criar programas e ações de promoção da saúde se você não se preocupar em analisar e gerenciar os resultados obtidos.
Seja com o objetivo de racionalizar o uso dos serviços ou de aumentar a qualidade de vida dos beneficiários, é necessário que o gestor defina alguns indicadores que lhe permitirão avaliar o desempenho dos programas.
Tais indicadores variam de acordo com o público-alvo e o enfoque adotado por cada programa em particular. Um programa de controle da obesidade, por exemplo, pode ter como indicador o número de pessoas que desistiram de realizar cirurgia bariátrica.
O sucesso de um programa voltado a gestantes pode ser medido analisando o percentual de grávidas entre as beneficiárias da operadora que fizeram o curso.
Em um programa de gerenciamento de crônicos, um indicador fundamental é o percentual de participantes que conseguiram atingir uma determinada meta de redução do Índice de Massa Corporal (IMC).
Este é um aspecto tão importante para a gestão dos programas de promoção da saúde que a própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) exige indicadores de referência para aceitar o cadastro de um programa.
Isso nos leva a mais um erro comum, mas que muita operadora ainda comete:
7. Não regulamentar o programa na ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar é vinculada ao Ministério da Saúde e tem a função de regulamentar o funcionamento dos planos de saúde no país.
Sendo assim, todos os programas de medicina preventiva devem ser devidamente inscritos na ANS antes de serem colocados em prática.
Após solicitar o cadastro, os convênios e planos de saúde responsáveis pelas ações de prevenção são submetidos a uma avaliação e, se estiverem de acordo com as normas da agência, serão liberados para entrarem em funcionamento.
É muito importante que essa regulamentação seja efetivada para evitar erros em programas de medicina preventiva. Assim, o beneficiário terá a segurança e a certeza de que está participando de programas confiáveis.
Estes são os sete erros mais comuns em programas de promoção da saúde.
Se você chegou até aqui e identificou algum (ou vários) deles na estratégia da sua operadora, não é motivo para pânico!
Estamos aqui para ajudar você a encontrar uma solução.
Adote um sistema de gestão automatizada
Toda operadora de saúde deve contar com o apoio de uma solução completa para o gerenciamento da medicina preventiva. Ao adotar um sistema especializado você consegue evitar a maior parte dos erros em programas de promoção da saúde apontados neste artigo.
Além disso, ao trabalhar com a tecnologia da informação sua operadora pode aprimorar as práticas de gestão de saúde e se diferenciar no mercado.
Além de ajudar na organização e planejamento dos programas, esse tipo de ferramenta ainda propicia uma redução nos custos assistenciais, gerando ações mais eficientes com menos investimento.
Utilizar a tecnologia para coletar dados de cadastro, atualizar informações com rapidez e integrar a gestão com outros sistemas da empresa é uma maneira de garantir a produtividade e a eficiência dos programas. Por isso, um bom sistema de gestão deve permitir o acesso a informações a qualquer momento e o armazenamento de dados relevantes com segurança.
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