Número de idosos com plano de saúde no Brasil cresce 27% na última década.

O envelhecimento da população brasileira é um fenômeno natural que traz desafios e oportunidades para o setor de saúde suplementar. Os últimos 10 anos registraram um crescimento significativo no número de idosos beneficiários de planos de saúde no Brasil. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), entre 2013 e 2022, o total de beneficiários com 60 anos ou mais passou de 5,7 para 7,2 milhões, representando um crescimento de 26,6%.

O total de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil saltou de 11,3% para 14,7% da população em 2021. Em números absolutos, esse grupo etário passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões de pessoas, crescendo 39,8% no período, de acordo com o IBGE. Esse aumento também refletiu na demanda por cuidados específicos e integrados para esta faixa populacional, que é mais suscetível a consultas médicas, exames,
terapias e internações.

Em pesquisa recente realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) observou-se que entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023 houve um aumento de 253,1 mil beneficiários com 60 anos ou mais. Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pela migração de faixa etária de pessoas que completaram 60 anos. No entanto, também houve mais cancelamentos do que adesões nesse período, o que pode indicar a necessidade de oferecer opções atrativas e acessíveis para os idosos continuarem a usufruir dos benefícios de um plano de saúde.

 

Perfil dos Beneficiários

 Uma análise detalhada dos beneficiários idosos em dezembro de 2022 revela que a maioria deles é composta por mulheres (59%) e está inserida em planos empresariais (42%) e individuais (36%). Esses números sugerem que os idosos brasileiros dependem principalmente de vínculos empregatícios ou familiares para acessar os planos de saúde. Além disso, a faixa etária predominante é de 60 a 69 anos (51%) e metade (52%) dos beneficiários estão concentrados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Essa tendência é observada nos diferentes tipos e modalidades de contratação dos planos de saúde. Isso mostra que muitos idosos fazem um esforço para adquirir ou manter um plano de saúde, buscando garantir um atendimento de qualidade.

Além disso, também houve um movimento de estreitamento da base da pirâmide etária, com uma redução da parte inferior (crianças e jovens) e um aumento em todas as faixas etárias acima de 30 anos. Isso indica que o envelhecimento da população brasileira é uma realidade que precisa ser considerada no planejamento e na oferta de serviços de saúde.

Outra questão apontada pelo estudo é que, nas últimas décadas, observou-se uma redução das doenças agudas e um aumento das doenças crônicas como por exemplo, diabetes, hipertensão, neoplasias, doenças cardiovasculares, transtornos
mentais e outros.

 

Abordagem estratégica e eficaz

Tudo isso reforça a necessidade de planejar e implementar políticas e estratégias adequadas para atender às necessidades e expectativas dos idosos, garantindo a qualidade e a sustentabilidade do setor, reavaliando permanentemente o modelo assistencial da saúde suplementar e adequá-lo às realidades cambiantes.

Segundo o estudo do IESS, uma das estratégias para melhorar a qualidade da assistência aos idosos é a adoção de modelos de atenção integral à saúde que envolvam a coordenação do cuidado, a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o envelhecimento ativo. Esses modelos visam garantir o acesso oportuno, efetivo e humanizado aos serviços de saúde, levando em consideração as preferências e os valores dos idosos. Além disso, esses modelos podem contribuir para a sustentabilidade do setor, ao reduzir as internações hospitalares desnecessárias, as complicações evitáveis e os desperdícios de recursos.

A evolução do número de idosos em planos de saúde no Brasil nos últimos 10 anos evidencia a importância de compreender e atender às necessidades desse grupo etário. É fundamental desenvolver políticas e estratégias que garantam a qualidade e a sustentabilidade do setor, proporcionando um atendimento adequado e integrado às pessoas dessa faixa etária.

O software de medicina preventiva Previva auxilia as operadoras de saúde no gerenciamento de programas de Atenção Primária à Saúde, tornando possível traçar o perfil epidemiológico dos beneficiários e desenvolver programas personalizados que atendam às necessidades específicas de cada grupo.

Além disso, o Previva possibilita a geração de relatórios e gráficos, bem como a personalização da gestão dos indicadores, o que permite um acompanhamento mais eficaz do progresso individual e/ou coletivo dos pacientes nos programas.

 

 

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