Tamanho da cintura: por que sua operadora deve controlar este fator de risco para o desenvolvimento de câncer
De acordo com um estudo da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado no British Journal of Cancer, quanto maior for o tamanho da cintura de uma pessoa, maior o risco de desenvolver certos tipos de câncer.
Segundo os pesquisadores, homens com cintura maior do que 102 cm e mulheres com medida acima de 88 cm devem ficar alertas, pois acima destas medidas também aumentam as chances de sofrer de diabetes.
O estudo, que analisou dados de 43 mil participantes por um período de 12 anos, demonstrou que o excesso de peso está ligado a 13 tipos de câncer, entre eles os de intestino, pâncreas e fígado.
Do grupo de pacientes pesquisado, cerca de 1,6 mil foram diagnosticados com algum tipo de câncer relacionado à obesidade.
Nos cálculos dos médicos, 11 cm a mais na cintura equivalem a um aumento de 13% no risco de desenvolver a doença.
No caso do câncer de intestino, a relação com o tamanho da cintura é ainda maior: apenas 8 cm a mais representam uma chance 15% maior de ter a doença.
O combate à obesidade na prevenção ao câncer
Os pesquisadores da OMS ressaltam que a obesidade é a segunda maior causa possível de ser evitada de câncer (a primeira é o tabagismo).
Por isso, cabe aos gestores de planos de saúde investir em ações e programas de medicina preventiva para tentar reduzir o impacto da obesidade na qualidade de vida dos seus beneficiários – e também nos custos para a operadora.
Uma ação prática e barata é incentivar a medição de circunferência abdominal sempre que possível.
Esta ação deve ser usada não apenas nos programas diretamente ligados ao combate à obesidade, mas também naqueles voltados à prevenção de diversos tipos de câncer.
Tecnologia para a avaliação de indicadores
Além de proporcionar mais oportunidades para medir o tamanho da cintura, sua operadora deve ter um sistema capaz de registrar, organizar e avaliar os dados gerados pelas medições, cruzando-os com outras informações do perfil de saúde de cada beneficiário ao longo do tempo.
Isso é essencial para que o gestor de medicina preventiva possa planejar as ações, definir o público-alvo e medir os resultados.
Os beneficiários identificados com fatores de risco devem ser acionados por contato telefônico, através de correspondência, e-mail ou mesmo SMS.
Este primeiro contato é a chance de apresentar a eles algumas informações ligando o tamanho da cintura ao desenvolvimento de câncer e outras doenças crônicas.
A partir daí, dependendo do retorno e do interesse, pode-se encaminhar a pessoa para um programa de prevenção e controle do peso, além de incluí-la na base de dados para receber convites para ações ligadas à prática de atividade física e alimentação saudável.
IMC x tamanho da cintura: que medida adotar?
Enquanto o Índice de Massa Corporal (IMC) é usado por muitos profissionais da área de saúde e educação física para medir o condicionamento físico e o índice de gordura, a medição da circunferência abdominal é indicada como mais eficaz para determinar os riscos de desenvolver diversas doenças crônicas.
Para os pesquisadores responsáveis pelo estudo da Organização Mundial da Saúde, o IMC, que costuma ser a medida padrão para a obesidade, não é tão confiável para o risco de câncer.
Em um atleta, por exemplo, o IMC pode ser alto por causa dos músculos densos, bem como excesso de gordura em alguém que é obeso.
O resultado do cálculo do IMC pode ser alto tanto no caso de um atleta com músculos densos quanto no caso de excesso de gordura em uma pessoa obesa.
Já com a medida da circunferência abdominal é possível estimar a quantidade de gordura nas vísceras, que envolve os órgãos internos e que é conhecida como grande fator de risco para o câncer.
Portanto, o ideal é fazer sempre as duas medições e levar ambos os resultados em consideração – bem como todo o histórico de saúde do beneficiário – na hora de fazer a seleção de elegíveis para os programas de combate à obesidade.
Agora que você já sabe como o tamanho da cintura pode influenciar os riscos de câncer entre seus beneficiários, procure aprimorar suas estratégias de medicina preventiva e invista em programas de saúde voltados ao controle da obesidade.
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