Vigitel 2016: doenças crônicas avançam com o aumento da obesidade entre os brasileiros
A prevalência da obesidade entre a população brasileira passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, segundo os dados da pesquisa Vigitel 2016, divulgada em abril pelo Ministério da Saúde. O excesso de peso também cresceu no mesmo período, passando de 42,6% para 53,8% da população.
Neste cenário, onde mais da metade dos brasileiros está acima do peso e a obesidade afeta praticamente uma em cada cinco pessoas, o que se constata é um aumento nos casos de doenças crônicas, especialmente hipertensão e diabetes.
Segundo a pesquisa, em dez anos o diagnóstico médico de diabetes no Brasil passou de 5,5% da população para 8,9% e o de hipertensão, de 22,5% para 25,7%. Tais resultados mostram que, diante de um aumento de 60% nos casos de obesidade, a hipertensão cresceu 14,2% enquanto o diabetes avançou alarmantes 61,8%.
Da desnutrição à obesidade
Os resultados da Vigitel 2016, que ouviu mais de 53 mil pessoas nas capitais brasileiras, demonstram a transição que o país viveu na última década, passando de um quadro de desnutrição de certas camadas da população para uma epidemia generalizada de obesidade. E, o que é pior: ao comer em excesso alimentos de baixo valor nutricional, mesmo obesas, as pessoas continuam desnutridas.
De acordo com o estudo do Ministério da Saúde, o consumo regular de feijão entre os brasileiros caiu nos últimos quatro anos, passando de 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016. Entre os homens, o índice passou de 74,2% para 67,9% no período e, entre as mulheres, de 61,7% para 55,7%.
Em contrapartida, o consumo de frutas e hortaliças cresceu nos últimos anos, passando de 33% em 2008 para 35,2% em 2015. Mas de maneira geral o brasileiro ainda consome pouco. Em 2016, apenas um entre três adultos afirmaram comer frutas e hortaliças em pelo menos cinco dias da semana.
A influência da idade e da escolaridade
Os dados da pesquisa Vigitel 2016 indicam que as chances de desenvolver um quadro de obesidade ou alguma doença crônica aumentam com a idade e diminuem de acordo com o nível de escolaridade. A expansão da diabetes, da hipertensão, obesidade e sobrepeso se dá na população em geral, mas de uma forma mais acentuada entre pessoas com menor escolaridade.
O diabetes, por exemplo, afeta 16,5% da população com até oito anos de estudo. Uma porcentagem três vezes mais do que entre aqueles que estudaram 12 anos ou mais: 4,6%. A hipertensão, por sua vez, atinge 41,8% da população com até oito anos de estudo. Entre aqueles com 12 anos de estudo o indicador é quase três vezes menor: 15%.
Com já era esperado, a frequência dos quatro fatores de risco para doenças cardiovasculares (obesidade, sobrepeso, hipertensão e diabetes) aumenta com o avanço da idade. No caso da obesidade, a pesquisa dá um sinal de alerta: a prevalência do problema duplica a partir dos 25 anos. De acordo com o estudo, 17% dos brasileiros na faixa dos 25 aos 44 anos são obesos.
O caminho da medicina preventiva
Diante da situação retratada pela pesquisa Vigitel 2016, não resta outra alternativa aos gestores de saúde a não ser investir cada vez mais em ações e programas de medicina preventiva, com foco específico no controle do peso e na prevenção de doenças crônicas. A ideia é atuar desde a infância, com estratégias diferenciadas para cada faixa etária, estimulando sempre os bons hábitos alimentares e a prática regular de atividade física.
Portanto, não perca tempo. Se você é um gestor da área de saúde suplementar, trate como prioridade máxima ampliar e aprimorar a oferta de serviços de medicina preventiva de sua operadora ou plano de saúde corporativo. Este é o melhor caminho para melhorar a qualidade de vida de seus beneficiários e racionalizar os custos assistenciais, evitando que as doenças avancem para estágios mais avançados, que necessitam de assistência especializada e procedimentos mais caros
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